sexta-feira, 10 de maio de 2013

Pequena Balarina


Hoje,no meio da madrugada eu escutei uma música suave,ao abrir os olhos observei minha pequena bailarina girando lentamente como se fosse borboletas mortas,borboletas coloridas e escuras. Ela me olhava mais logo tinha que girar novamente,e então me deixava...Mais logo ela tornava a voltar,e já não se parecia com borboletas,mas me lembrava crianças esperando por um presente,um presente com bolinhas e listras,listras tortas quase redondas,ou talvez retas,ou muito retas. Aquela música me embalava a fechar e abrir os olhos,com os olhos fechados eu sentia uma pequena melancolia mas ao abrir eu denunciava os meus sentimentos,e então,com muito medo de acabar com aquela sintonia da minha pequena bailarina,não tive coragem de tirar as pilhas dela,não podia arrancar a vida de algo tão mágico e especial,as horas foram correndo e já não havia mais criança naquela bailarina,havia muito rosa ou talvez pink,a roupinha dela tinha muito gliter e porpurina;ela brilhava somente pra mim,era um brilho tão forte,que eu mal podia olhar,então muito curiosa,me levantei deixando o cobertor se derramar pelo chão e o meu ursinho acabou caindo,com muita preguiça continuei caminhando sem olhar para trás,olhando fixamente para minha pequena bailarina,peguei ela com as duas mãos,minhas delicadas mãos,com muito medo de deixar o sono derruba-la no chão,e então sem nenhuma dó,eu arranquei as pilhas dela e as joguei dentro de uma gaveta muito velha e sem tinta,coloquei a minha pequena bailarina em cima da comoda e ao me virar escutei novamente aquela suave música. Porem já não havia pilhas para que ela continuasse rodando e cantando,e ao ocorrer da música,me virei e a observei,já não havia pink ou brilho,ela estava velha e muito suja,então com as mãos tremendo de frio pensei em toca-lá mais ela se adiantou dizendo "Você não pode tocar no que não é real" e sorriu delicadamente,e se aproveitou e disse "Minha música serve para te embalar a dormir,volte a sua cama" Eu ainda meia conturbada,em pequenos passos,me virei em direção da cama,e fui caminhando lentamente,não quis me abaixar para pegar o cobertor nem o meu ursinho. Então,me deitei. Acordei com a luz do sol brilhando em meu rosto,mais quando abrir os olhos,estava sem cobertor e sem o meu ursinho,muito curiosa corri em direção a bailarina,que estava sem pilhas e em cima da comoda,abri a gaveta velha e sem tinta e lá estava as pilhas,peguei minha pequena bailarina e nela estava escrito : "Minha música te embala a dormir,volte a sua cama" e então sorrindo a coloquei de volta a comoda dizendo : Até a próxima noite, pequena bailarina!

sábado, 16 de março de 2013

domingo, 10 de março de 2013

Problemas e Soluções para quem usa a Sapatilha de Ponta.



     Usar as sapatilhas de ponta pode ser complicado. Encontrar uma sapatilha de ponta que se encaixa no pé adequadamente pode levar algum tempo. Depois de encontrar a sapatilha de ponta certa para seus pés, você pode precisar fazer alguns ajustes, a fim de encontrar o ajuste perfeito. Veja os cincos problemas e soluções para você que usa a sapatilha de ponta:1. Dor no dedãoSe você está sentindo dor no dedão do pé ou as unhas estão ficando machucadas, primeiro cheque para verificar se a sapatilha não está pequena ou larga demais.Uma vez que você tem certeza que o ajuste está correto, tente as seguintes técnicas:• Gel ou Espuma Almofada: Coloque um pequeno protetor de espuma ou gel debaixo de seu dedão do pé. O protetor deve ser suficientemente grande para chegar ao topo de sua unha.2. Segundo dedo do pé grandeSe o seu segundo dedo é maior que seu dedão do pé, coloque um pedaço de gel ou espuma na ponta de seu dedão para ficar do mesmo comprimento que o segundo dedo do pé.3. Dor no JoaneteSe o seu segundo dedo é maior que seu dedão do pé, você pode ter muito espaço entre os dois. Esse problema, por vezes, resulta em dor no joanete comum. Tente utilizar um separador do dedo do pé no espaço. Se a dor persistir, um podólogo ou ortopedista pode ajudar com a dor no joanete.4. Dores ou atritoSe você está propenso a pontos doloridos ou atrito da pele, tente enrolar os dedos doloridos com uma fita de espuma com elástico.5. Sapatilhas não firmes no péSe as sapatilhas de ponta não estão seguras no seu pé, e seu pé fica lá dentro deslizando verifique se a sapatilha não está grande demais. Se o ajuste está correto e as fitas e elásticos estão fazendo seu trabalho, tento colocar um protetor maior na ponta dos seus dedos ou uma palmilha para deixar seu pé mais confortável dentro da sapatilha.


sábado, 9 de março de 2013

História Da Sapatilha De Ponta!

A história das sapatilhas de ponta é também a história da técnica do ballet clássico. Elas evoluíram juntas, criaram uma a outra, mas é raramente atribuído às sapatilhas de ponta o reconhecimento de impulsionar o desenvolvimento da técnica clássica.
A princesa italiana Catarina de Medicis casou-se com o francês Henrique II, e introduziu ballet da corte, para a Corte da França no século XVI. Nestas primeiras produções os bailarinos apresentavam-se mascarados e caracterizados de cortesãos, dançando dentro da corte progrediram para generosos espetáculos e composições extravagantes, das quais foi sendo feita uma classificação do vocabulário de passos que surgiam eventualmente - os mesmos passos e as mesmas posições básicas que você faz todos os dias na aula.
Porém tratava-se de uma “jogada masculina”. A bailarina, como nós sabemos, ainda não tinha entrado na existência. As mulheres realmente não podiam participar do mesmo modo que homens, em grande parte por causa de suas roupas.
Os homens vestiam colans, que davam a eles maior liberdade de movimento - eles podiam saltar e realizar baterias. As mulheres tinham que usar perucas pesadas e enormes vestidos, saias cheias, pesadas e sapatos com saltos, e - não esqueça - coletes apertados que limitavam a respiração, sem mencionar ao curvar-se.
Porém, em torno de 1730 danse haute substituiu danse basse, dançarinos foram para o ar, em lugar de só mude elegantemente de uma pose para outra, eles começaram a pular, saltar e arremessar-se. E as mulheres começaram a rebelar-se contra suas fantasias restritivas.
O século XVIII viu um notável crescimento das bailarinas e expansão do vocabulário de ballet para incluir mais saltos e giros.
Marie Taglioni freqüentemente obtém o crédito e a responsabilidade por ter sido a primeira a dançar na ponta. Mas ninguém realmente sabe com certeza. É estabelecido que em 1832 Marie Taglioni dançou La Sylphide inteiro na ponta. Mas quase certamente existiram dançarinos antes dela que subiram sobre as pontas de seus dedos do pé. É até possível que Mme. Camargo tenha feito isso cem anos antes. Existem referências em contas de jornal de várias bailarinas com "dedos do pé fantásticos" ou de "caindo de seus dedos". É provável que Taglioni tenha dançado na ponta antes de La Sylphide. Mas quem quer que seja realmente a primeira, foi Taglioni que abriu caminho para o desenvolvimento e a revolução da técnica do ballet. Transformou os dedos dos pés em dança, o que tinha sido meramente uma acrobacia e um tipo de truque de circo, se tornou meio de expressão artística, dramática, bem como, uma proeza técnica.
O que exatamente as bailarinas da era Romântica fizeram tecnicamente? O que foi o ápice do virtuosismo do ballet no meio do século XIX? Assim como o trabalho de pontas foi incluso, entre outros passos, a pirueta simples e o pique também foram. O alinhamento das bailarinas também era diferente. Elas eram menos verticais, menos alongadas, seu quadril era solto para trás e seu tronco ligeiramente para frente. Não eram “em cima dos pés” como os bailarinos de hoje, como elas poderiam ficar sem suporte em seus pés?
Taglioni calçava sapatilhas de cetim leve, que se ajustavam como luvas. Elas tinham sola de couro e cerziduras nas laterais pontas está totalmente integrado com a técnica de pontas. Até coreógrafos de jazz e moderno exigem que as mulheres usem pontas, embora os passos sejam de uma linguagem diferente. Freqüentemente, as sapatilhas necessárias para tais coreografias precisam ser extremamente flexíveis e receptivas, além de simultaneamente terem bom suporte e durabilidade.



Depois de ler esse texto percebemos o quanto as bailarinas se esforçaram
para conseguirem participar da dança com o decorrer dos anos,e percebemos
o quanto a sapatilha é um instrumento importante para quem dança.
Porém a pergunta:
Qualquer um pode usar a sapatilha de ponta?
A resposta:
Qualquer um pode, mas, não é só querer usar
e já ir usando.
É preciso uma preparação física, o bailarino
deve ter no minimo 2 ou 3 anos de prática, ter
uma boa técnica e preparar o corpo com alongamentos.
Para crianças em fase de crescimento
não é indicado esse modelo de sapatilha
porque pode ocasionar deformidades.
Para iniciantes a sapatilha indicada é a de meia ponta.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sapatilha de ponta e a falta de preparo

 



O sonho de toda bailarina é subir nas pontas. Principalmente quando não tivemos a oportunidade de ter aulas de ballet quando crianças ou essas aulas tiveram que ser interrompidas por algum motivo, antes de subir nas pontas. Às vezes é frustrante querer usar as sapatilhas e não poder.



Muitas vezes, isto leva à bailarina ou, principalmente, ministra de dança, comprar as sapatilhas por conta própria, fazendo treinamento sozinha, em casa, sem qualquer supervisão.

Uma atitude que pode gerar lesões graves e, em alguns casos, até permanentes, pela falta de técnica no uso das pontas. Subir nas pontas chega a ser fácil na concepção do inexperiente, já que as sapatilhas têm um revestimento de gesso, que possibilita à bailarina ficar nas pontas com estabilidade. Mas, o maior problema é: seus pés estão prontos para estar nesta posição? Seus tornozelos são fortes e flexíveis o suficiente para manter esta posição, sem causar nenhum dano, como torções, luxações, lesões etc? Seus pés estão trabalhados o suficiente para ficarem na posição correta? Todo o seu corpo está preparado para colocar o peso e o equilíbrio necessários nas pontas?

Lembre-se: Seus pés vão ficar numa posição incomum, sustentando todo o seu peso e seu corpo, no dedão e nos dedos subsequentes. Seus pés estão prontos para isso?


Como este blog se destina a ajudar os ministros de dança em todas as suas dúvidas, dando dicas, informações, e também, ajudá-los como um cantinho ministerial, com mensagens de ânimo, força, coragem e conteúdo bíblico, eu jamais poderia deixar de falar sobre algo assim. Em posts anteriores, compartilhamos sobre sapatilhas de ponta, uso correto, exercícios para os pés, riscos de subir nas pontas, mas este é um estudo específico sobre isso, e destina-se a todas as ministras de dança, e também bailarinas, que iniciaram seus treinamentos em idade avançada, e têm o desejo de subir nas pontas. Este post também faz parte de um estudo para palestras específicas para ministros e grupos de dança nas igrejas. Clique em "continue lendo" abaixo para ler o post completo.

Que Deus os abençoe ricamente.




Antes de subir nas pontas, é necessário, EXTREMAMENTE, trabalhar os pés, para que eles fiquem nesta posição, da foto acima. Como você pode ver, os pés não ficam RETOS. O pé possui uma curvatura na altura do peito, que se chama COLO DE PÉ. Você percebe também esta curvatura quando o pé está an dehors. Veja o pé que está de lado. Ele tem uma natural curvatura na planta do pé.

1. Alongamento de Tendões e Músculos do Pé

Para se adquirir um pé como este, é preciso trabalho de exercícios, de muito tempo. Para quem começa as aulas quando criança, é mais fácil, pois naturalmente nascemos com os nossos músculos e tendões devidamente alongados. O trabalho com as crianças evita que, durante o crescimento, se perca este alongamento. Para os que começam o trabalho com idade mais avançada, é preciso entender que vai se fazer um trabalho prolongado, para readquirir esse alongamento perdido com os anos. Por isso, a primeira coisa que o iniciante deve compreender é: PACIÊNCIA. PERSEVERANÇA. São palavras que devem estar constantemente na mente do iniciante. E, para quem deseja trabalhar isto para o Reino de Deus, MUITA ORAÇÃO E FÉ.

Mas veja: um pé alongado não é o suficiente.


2. Flexibilidade de Tornozelos

Os tornozelos devem ser flexíveis. O que isto quer dizer? Durante o trabalho com pontas, se faz muitos movimentos de relevé, onde se sobe constantemente nas pontas e se desce também. Há movimentos de saltos, em que assim que os pés saem do chão, precisam estar devidamente esticados, e prontos para voltarem ao chão, começando pelas pontas, meia-ponta e planta do pé no chão. Todos esses movimentos exigem um tornozelo flexível, ou ele não aguentará.

Para se ter um tornozelo flexível, antes de tudo é trabalhar o alongamento. E trabalhar esses movimentos: ponta, meia-ponta, flex, meia-ponta, ponta, etc... Esses exercícios são feitos nas escolas de ballet, com variáveis, para as aulas de barra e centro de sala. O bailarino, com o tempo, vai adquirindo flexibilidade nos tornozelos, para que eles, estando alongados, também possam, devidamente, suportar tanta mobilização.

Mas um pé alongado e tornozelo flexível também não são suficientes. É preciso uma terceira coisa.


3. Força nos pés e tornozelos

Um pé fraco não suportará o peso do corpo, nem tanta movimentação em seus músculos. Você pode ter um alongamento invejável, uma ponta linda, com colo de pé avantajado, um tornozelo flexível, mas se os músculos do seu pé, e os que circundam o tornozelo forem fracos, quando você ficar na ponta, a flexibilidade de seu tornozelo poderá até mesmo ser um problema, causando torções e lesões, às vezes irreversíveis.

É preciso fortalecer os tornozelos, os músculos, além de alongá-los, para que possam suportar. Muitas bailarinas, com todo o trabalho que têm em salas de aula, ainda assim desenvolvem problemas, como tendinite, por causa do esforço que fazem.

Observe essa imagem:


Essa foto mostra uma sala de aula de iniciantes adultas no ballet, que estão iniciando seus trabalhos na ponta. Observe os pés da segunda aluna na fila. Agora, observe os pés desta foto, mostrando os pés de uma bailarina preparada para usar as pontas:


Os pés estão basicamente na mesma posição. Você pode observar as diferenças? A pessoa que sobe nas pontas sem o pé estar preparado para tal, fica na posição dos pés da iniciante, da primeira foto. O colo do pé e o tornozelo estão alinhados com os joelhos na segunda foto, não importa se os pés estão afastados ou não. Veja a curvatura do colo do pé, à medida que os pés se afastam. Esta é a posição correta dos pés na ponta, ao contrário da foto anterior.


Os pés de uma bailarina têm sua beleza própria. Às vezes escutamos que os pés de bailarina são feios, por causa de formação de calos, joanetes, entre outras coisas. Mas um pé bem cuidado, ele é belo, em sua própria forma.

Olhe este pé na ponta, sem a sapatilha.


Observe o colo do pé arredondado, a curvatura da planta do pé em relação ao calcanhar e os dedos do pé. Para ter uma boa ponta, tem que alinhar o dedão do pé e o tornozelo, numa linha reta com o joelho.


Este é um raio-x de uma bailarina nas pontas. Como na foto anterior, você pode observar a posição de seu calcanhar e o resto dos ossos do pé. Para manter o pé nesta posição, é preciso fortalecer os músculos do pé.


Veja algumas lesões que podem ocorrer pelo mau uso da sapatilha de ponta:

[Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães
Joseani Paulini Neves Simas]

"O uso das sapatilhas de ponta, quando iniciado cedo demais, força a estrutura muscular, os tendões e os ligamentos, ocasionando problemas ortopédicos graves, como pé chato, no qual não se desenvolve a curvatura, deixando os ligamentos frouxos, criando hérnias da cápsula articular nos ligamentos das articulações ósseas e calosidades.

Certas tendências e formações imperceptíveis inicialmente podem se agravar, como problemas de coluna, observados nas posturas quase sempre erradas. Várias são as bailarinas com joanetes, calos e com problemas nos joelhos. Podem surgir joelhos elásticos ou para trás, em consequência de ligamentos distendidos. Outras deformações ainda podem advir do uso precoce de pontas, com os pés em garra, ou seja, com os dedos encolhidos, como sugere o nome."


Pés em garra

Joanetes

"O trabalho nas pontas faz com que os dois primeiros metatarsos suportem a maior parte do peso corporal. Consequentemente, quando as bailarinas aprendem a dançar nas pontas dos pés, esses ossos começam a sofrer processos de remodelagem, de forma que a cortical do primeiro e do segundo raio torna-se muito mais espessa que nas pessoas que não dançam. Durante o treinamento, e até mesmo através da carreira, esses ossos, em particular o segundo raio, correm o risco de sofrer uma fratura por estresse.

A manifestação habitual é aquela com início gradual de dor na base do segundo metatarso, que, no início, aumenta com o trabalho na ponta dos pés, e costuma ser seguida por dor ao adotar a posição de meia-ponta. Se não for tratada, a dor pode manifestar-se até mesmo no andar. Se forem excluídas insuficiências dietéticas e se a gordura corporal parece estar dentro dos limites de uma boa saúde, o tratamento consiste em repouso em relação às atividades agravantes, ao mesmo tempo que a força é mantida com exercícios que não produzem dor.

Como os sapatos para o trabalho de ponta são bem mais rígidos e mais estreitos que os sapatos de meia ponta, a realização de tração sobre o assoalho é mais difícil até mesmo quando os pés estão totalmente em contato com a superfície. A falta de força no pé e no tornozelo pode resultar em entorses agudas do tornozelo ou lesões por uso excessivo, tais como tendinite peroneira, tendinite do tendão de Aquiles, e tendinite tibial posterior.

Na dança, a maioria das lesões deve-se a erros de técnica e de treinamento."


Praticamente, todas as escolas de ballet aceitam iniciantes adultos, onde você poderá ter aulas, fazer os treinamentos além de aprender os fundamentos do ballet. Você aprenderá a ter mais disciplina, e isso fará bem para você. Converse com o profissional, informe seu desejo de trabalhar para subir nas pontas. Ele fará uma avaliação em seu corpo, observará você em seus exercícios, e trabalhará para isso. Mas, não faça, em hipótese alguma, por conta própria. Você não tem o conhecimento necessário para fazê-lo e isso poderá trazer sérios danos à sua saúde.


As aulas de ballet trazem uma série de exercícios para auxiliá-la a subir nas pontas. Fortalecimento dos pés e seus músculos, flexibilidade dos tornozelos e alongamento de tendões e músculos, fora os demais exercícios para o corpo todo. Lembre-se, o ballet não está nos pés, está em todo o corpo. Não adianta ter um pé preparado se não há a postura correta.


A beleza do ballet está na forma perfeita, em que a impressão que se tem é que a bailarina não faz esforço algum, não tem quase peso, e pode até mesmo voar, leve como uma pluma. Mas, para dar esta impressão etérea, é preciso muito trabalho. Só mesmo a bailarina sabe a quantidade de força que coloca em seu corpo, nos músculos certos, para que uma perna se erga suavemente, como se não tivesse peso algum. Só uma bailarina sabe o quanto seu pé sofre para ficar na ponta, e seu corpo se equilibra para manter esta pose, como se não pesasse nada.

Um professor, uma escola de ballet, são coisas extremamente necessárias para quem deseja subir nas pontas. Não compre uma sapatilha de ponta sem consultar um professor, sem estar em treinamento com um professor. Isso poderá causar sérios danos a você. Até mesmo pela compra errada das sapatilhas, bem como seu mau uso.


Se você já usa as sapatilhas, por conta própria, procure imediatamente um médico ortopedista para avaliar seus pés. Procure um podólogo para resolver alguns problemas, como calosidades, unhas encravadas, etc. E procure uma escola de ballet, informe que você começou a utilizar as sapatilhas por conta própria e que seu desejo é obter treinamento para usá-las. Aqui mesmo no blog fiz uma coletânia, para quem mora em Recife-PE, de escolas de ballet com endereços, telefones e valor de mensalidade. Vale à pena conferir.


O ballet é uma dança linda, e é maravilhosa para adorar ao Senhor. Mas ela só é linda quando é feita da maneira correta, com todas as suas regras e técnicas, para se conservar a saúde do corpo e ter uma bela performance, sem deixar nada a desejar, evitando lesões entre outras coisas.

Eu já falei aqui no blog e repito: o nosso corpo é templo do Espírito Santo, não pode ser usado de qualquer jeito. E isto inclui cuidar de nossa saúde. O Espírito Santo não trabalhará com sua dança enquanto você estiver quebrando as regras que Ele mesmo fez quando nos criou: as regras de limites corpóreos. Nós temos que respeitar nossos próprios limites e observar a maneira correta de fazer as coisas. É dessa forma que Deus nos aprova.

Somos ministros e temos obrigação de levar esta informação a todos os nossos liderados. E, é claro, temos obrigação de seguir essas orientações também. É mais que importante: é nossa obrigação como cristãos.

Não devemos deixar as coisas separadas.

O que o ballet nos ensina é: TER PERSEVERANÇA E PACIÊNCIA. Prove que tu mereces isto. Seja perseverante, não desista. E tenha paciência. No tempo certo, com os treinamentos necessários, você chegará lá.

Deus te abençoe.



"Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.
Glória, pois, a Ele eternamente."
Romanos 11:36

O sonho de toda bailarina é usar a sapatilha de ponta


O sonho de toda bailarina é usar a sapatilha de ponta, mas será que você está pronta para subir nas pontas?






Estive perguntando pra minha professora quanto tempo demora para utilizar esse tipo de sapatilha e ela me falou que tudo depende do tipo físico e se a bailarina está preparada para utilizar, tudo depende da pessoa, ás vezes pode levar 3 anos ou mais. Então nada de desespero o jeito é ter paciência e esperar e como diz o velho ditado “a pressa é inimiga da perfeição”. Fiz uma pesquisa sobre o que essa sapatilha pode causar quando é utilizada antes do tempo e descobri que você pode estar colocando em risco a sua carreira de bailarina. O trabalho de pontas é muito mais árduo do que parece e pode ser também bastante perigoso para jovens alunas cujos pés ainda não são fortes o bastante e não apresentam a anatomia do tornozelo ainda apropriada, ou ainda não possuem habilidade técnica suficiente para controlar o resto do corpo enquanto estão dançando, na verdade, é uma combinação entre maturidade física e técnica para controlar os pés e os tornozelos o que determina se a jovem bailarina está pronta para subir nas pontas.

A sapatilha é utilizada em um formato menor que o pé, muito dura, estreita demais, podendo comprimir estendendo-se pelo colo do pé, extensor comum dos dedos, e grampeiam totalmente os dedos, isto impossibilita o alongamento necessário à elevação e ao equilíbrio simétrico, pois a linha de eixo forma-se pela continuidade dos dedos ao colo do pé, perna, tronco e cabeça, também poderão ceder o tornozelo, pelo descontrole provocado pela nevralgia “uma dor no nervo”, tentando diminuir ou mesmo amortizar a dor e com isso deixará pender o arco de sustentação do pé, que mantém todos os dedos alongados e vivos sobre o chão, caindo para o dedão e fora isso este fato implica na perda da rotação aberta do quadril, sustentada através da musculatura interna da coxa. Ao se interromper o alongamento dos pés e consequentemente das pernas e do tronco, a aluna não estará mais elevada sobre elas. Isto por que todo peso estará sobre os quadris, provocando a flexão total ou parcial dos joelhos e o resultado será o desenrolar de movimentos desarticulados, pesados, mecânicos, sem eixo, sem coordenação, desarmoniosos e prejudiciais à correta postura anatômica do corpo. No trabalho de pontas o corpo precisa estar muito alongado, tendendo a sair do chão, pois a pequena área da extremidade dos dedos (a da sapatilha de ponta) em contato com o chão é muito menor do que a plataforma estabelecida pelos pés, na elevação sobre a meia ponta. Assim, necessitam um posicionamento anatômico correto, um alongamento muito mais eficaz, para que o peso diminua sensivelmente sobre a pequena extremidade, eliminando desta forma a sobre carga evitando o risco de acidentes prejudiciais à estrutura óssea dos pés e contribuindo para o desenvolvimento de um trabalho consciencioso, produtivo e saudável e é através do alongamento desde a cabeça, tronco e pernas, que o peso será dividido e estabilizado equilibradamente, permitindo a elevação sobre a sapatilha de ponta. Depois que vi isso, acho melhor esperar, afinal pra que ter pressa não é mesmo!




Marcas indicadas



 



A Repetto um dos mais renomados fabricantes de sapatilha (para dança e para as ruas) do mundo e é uma das queridinhas das bailarinas por associar-se facilmente à moda, apesar de ser uma sapatilha muito cara e ainda de difícil acesso no Brasil. Outra marca comentada é a Gaynor Minden que é feita com material de primeira qualidade, cetim salmão, tecidos e um tipo de polímero, na parte interna, onde nas outras pontas são confeccionadas em gesso, que depois de quebrar conforme o uso ficam inúteis. A gaynor pode ser lavada normalmente como uma sapatilha de meia ponta, podendo ser remodelada com o secador de cabelos, dando assim maior durabilidade do produto (de 6 meses até 1 ano, dependendo da bailarina) e é o sonho de toda bailarina ter uma dessa apesar de serem caras, importadas, feitas sob medida, são lindas e confortáveis mas geralmente usadas por bailarinas avançadas, de escolas particulares e com dinheiro para comprar.

A sapatilha utilizada pela atriz Natalie Portman do filme Cisne Negro foi a Freed, esta sapatilha é inglesa, muito bonita, leve, confortável, porém difícil de achar. Essa marca é usada pela bailarina Ana Botafogo e praticamente todo o Royal Ballet (A primeira e dominante companhia de ballet do Reino Unido e uma das maiores instituições de exames de ballet clássico do mundo.).

A marca Capezio existe alguns modelos de excelente qualidade e são as mais baratas do mercado e uma das mais antigas e mais usadas por esse mundo afora. A outra marca é a Milleniun que em geral possui pontas muito confortáveis e estáveis e são ótimas para trabalhar os pés nas aulas de ponta, porém, não são tão bonitas para palco. Nunca utilizei nenhuma, mas pelo que eu pesquisei essas são tidas como as melhores, mas se conhecerem alguma, por favor, é só indicar.



Vamos ajudar ai pessoal... Um beijo e até a próxima!!!

sugestões para voce que dança com Sapatilha de Ponta



O momento da compra das sapatilhas de ponta é muito importante, pois seu desempenho com elas depende da escolha correta. Existem vários tipos de sapatilhas para os mais diversos formatos de pés, escolha o mais adequado para você.
Como escolher sua sapatilha:* Para iniciantes, o ideal são as pontas mais macias, flexíveis, que vão se amoldar facilmente nos pés e não machucam(as estudantes).* As meninas com pés fortes (musculatura forte) devem escolher pontas resistentes, para durar mais e evitar que se torça o tornozelo com a sapatilha mole demais.* Cuidado com as sapatilhas importadas, elas costumam ser mais caras e nem sempre são as mais adequadas para o seu tipo de pé!!* Sapatilha de ponta apertada demais dá bolha no calcanhar, e grande demais dificulta o trabalho dos pés além de tirar a estabilidade da bailarina.* Para ver se a sua sapatilha está do tamanho certo, tente mexer os dedos. Se tiver muito espaço, ela está larga ou grande. Depois, com o pé no chão, veja se a lona está esticada no calcanhar, se não estiver, também está grande. Suba na ponta e confira se a lona no calcanhar está sobrando um pouquinho: caso não esteja, cuidado! A ponta está apertada, vai machucar e rasgar rapidinho.* Para quem tem pés largos, cuidado na escolha de sua ponta. As sapatilhas costumam ser muito finas, e além de machucarem, atrapalham o trabalho dos dedos. Existem sapatilhas especiais para os pés largos.


Como amarrar a sapatilha:


Primeiro, costure as duas pontas do elástico acima da costura do calcanhar, de modo que o elástico dê uma "voltinha".* Costure uma fita (aproximadamente 45 cm) de cada lado da sapatilha. Para saber o lugar exato, dobre o calcanhar da sapatilha em direção da sola. O lugar onde a lona está dobrada é onde a fita deve ser costurada.* Ao calçar a sapatilha, o elástico já entra em volta do tornozelo. Cruze as fitas na frente da perna primeiro, depois atrás, na frente de novo, e amarre atrás, com dois nós (não tem laço). Certifique-se que ele não vai soltar, e coloque as pontinhas da fita para dentro da parte amarrada.* Não suba a fita pela perna ao enrolá-la. Ela deve ficar bem embaixo, amarrada junto ao tornozelo. (Veja na fotografia assima)

Dicas para a manutenção de sapatilhas de ponta. Vamos lá!


" Após usá-las em uma aula, ensaio, ou espetáculo, nunca as guarde em lugares abafados, como sacos plásticos ou bolsas. O suor do seu pé fica impregnado na sapatilha e faz com que o gesso amoleça, o que diminui a vida útil do calçado. O melhor é deixá-las tomando ar para que o gesso seque. Em lugares mais úmidos é bom colocar perto de um ventilador ou atrás da geladeira (mas lembre-se de que isso vai aumentar a sua conta de energia elétrica).

" Às vezes, antes de um espetáculo, a sapatilha está quebrada perfeitamente no pé, mas encontra-se totalmente suja (o que impossibilita o seu uso no palco). Como você não pode simplesmente colocá-las dentro de uma máquina de lavar, existem métodos para disfarçar a sujeira: 1) Faça uma pasta com sabão em pó e pouquíssima água (para não tirar o gesso). Pegue uma escova de dentes e vá limpando delicadamente a parte de fora da sapatilha. Essa estratégia vale para as que não estão muito sujas. 2) Se a primeira opção falhou, o jeito é maquiar. Passe nugget branco e depois passe base (as que usamos no rosto mesmo) por cima.

Detalhe: a base escolhida deve ter o tom mais próximo possível do da sapatilha. 3) Essa opção é para os casos extremos. Você pode pintar a sua sapatilha com tinta para tecido. Mas a tinta tem que ser pastosa, senão "bye, bye gesso"! Você pode pintar a sua sapatilha também quando quiser uma cor diferente para compor uma fantasia, pois as opções de cores no mercado variam de rosa a salmão. Visto que no Brasil só a marca Balleto (eu acho) fabrica sapatilhas coloridas (pretas, por exemplo), quem não se adapta à Balleto deve transformar a sapatilha. Ano passado, eu pintei a minha de preto. 4) Uma opção mais cara seria ir ao sapateiro e pedir para ele trocar o cetim da sapatilha. Mas isso pode custar o preço de uma nova.

" Para que a fita de cetim, que você usa para amarrar a sapatilha, não desfie, você pode passar esmalte incolor na ponta e deixar secar. Ou pode queimar as pontinhas , mas essa opção eu acho mais perigosa.

" Quando a sapatilha está amolecida, perfeita no seu pé, mas o gesso na ponta acabou, o jeito é colocar pelo lado de dentro um pouquinho de verniz para quadros. Distribua uniformemente e deixe secar.

" Existem algumas sapatilhas que vêm com uma biqueira de couro na ponta para evitar escorregões. Mas a maioria dos modelos não vem com esse acessório. Nas aulas e ensaios pode-se cobrir a ponta com esparadrapo, todavia, no palco, ele não pode aparecer! Você pode lixar a ponta para criar atrito e nivelar. Pode coser, fazendo vários pontinhos com a linha, evitando escorregões. Ou pode fazer como eu (que sou preguiçosa): pintar a sapatilha e o esparadrapo da mesma cor. Mas lembre-se: tudo tem que ficar bem natural para que não haja diferença e o esparadrapo fique invisível.